segunda-feira, 5 de novembro de 2007

HISTÓRIA
A REVISTA VIRTUAL DO CONHECIMENTO

Nesta publicação da revista, falarei sobre o período entre Guerras, que se inicia na Primeira Guerra Mundial e termina na Segunda Guerra Mundial.



Logo após a Primeira Guerra Mundial, a Europa, em principal a Alemanha, que foi prejudicada com o conflito, está em transformação. Na Alemanha surgem as classes ocas(uma diminuição da população na faixa etária de 20 a 40 anos, ocorrendo com declive demográfico) e um sentimento de profunda indignação em relação ao Tratado de Versalhes(que foi o tratado de paz assinado pelas potências européias que encerrou oficialmente a Primeira Guerra Mundial). A França, mais prejudicada pela primeira guerra é clara em querer que a Alemanha cumpra o Tratado de Versalhes e pague as dívidas de guerra. A Grã-Bretanha é mais suave em relação à efetivação do tratado, pois, percebe que a França quer se aproveitar da situação para adquirir a hegemonia continental, e decide ajudar a Alemanha a levantar-se. A Alemanha não quer pagar a França, e esta invade o Ruhr (vale do rio Ruhr) onde estão as minas de carvão e ferro, suportes da industria da época, sendo desaprovada pela Grã-Bretanha e pelos Estados Unidos. Na economia interna alemã vemos, uma grande inflação: o marco está extremamente desvalorizado, com uma emissão de moeda desgovernada.
Socialmente surgem, subversões: os ex-combatentes, insatisfeitos por terem lutado, perdido e, ainda, estarem pagando a dívida, têm uma tendência à rigidez militar, luta armada, ou seja, a ditadura. Surge também uma classe de enriquecidos, que se aproveitou da guerra, e de empobrecidos, que emprestaram dinheiro ao Estado e não receberam de volta. A crise do Ruhr arruina os poupadores. Existe um sistema democrático, mas, uma grande pobreza, campo fértil para o totalitarismo. Com a guerra, também há necessidade de concentrar esforços, mobilizar homens e recursos. Essas tarefas ficam a cargo do Estado, que se fortalece. Aqui aumenta o papel do executivo, contrariando as leis liberais de não intervenção do Estado.
Nesse meio tempo, também está acontecendo a revolução soviética, comunista e, portanto, um perigo visível para capitalismo europeu e mundial. Aumenta, assim, a ajuda econômica para a reconstrução da Alemanha, lhe é permitida a organização de um exercito nacional. A Alemanha torna-se um obstáculo geográfico ao avanço comunista. O espírito humano, após uma guerra, também muda; percebe-se a perenidade da vida. No tocante a religião, a provação despertou com freqüência o sentimento religioso... Por haverem deixado as Igrejas, em todos os países, envolver no esforço da guerra esta divorciou da fé um sem-número de espíritos. Percebe-se que há uma volta à religiosidade, mas, também, um abandono da fé. O efeito sobre os espíritos traz novas concepções:
* Abala os valores liberais, pois, não é quem trabalha que próspera, mas, sim, quem especula.
* O nacionalismo, que vai ser um dos suportes da ideologia nazista.
A Europa também se percebe, não mais como o centro do mundo, mas como uma devedora diante de uma potência em ascensão chamada de Estados Unidos da América. Nesse período, na Alemanha, começam a eclodir ataques terroristas e, em Munique um obscuro agitador chamado Adolf Hitler começa a escrever seu nome no lado negro da história. E aí se inicia a Segunda Guerra Mundial.



sexta-feira, 11 de maio de 2007

História do Perfume




Primeira imagem: Incenso(que é considerado um perfume) sendo oferecido a Jesus;
Segunda imagem: As velas que atrairam muito os imperadores por sua maravilhosa fragância;
Terceira imagem: Fábricas atuais de perfume.



Como foi orientado pela professora a escolha de um produto indutrializado, eu escolhi o perfume, porque ele é maravilhoso e hoje em dia todos usam, por isso achei interessante saber sua industrialização antiga e atual.

A palavra perfume significa " da fumaça" , pois foi exatamente da fumaça que os primitivos perceberam os perfumes das matas queimando. Antes mesmo do homem dominar o fogo ele já sentia o cheiro que algumas árvores (como o pinheiro) soltavam no ar. Após o homem já dominar o fogo, ele queimava folhas para ver qual era de seu maior agrado, assim como as oferendas aos deuses.

A história do perfume caminha junto com a do homem, o uso das essências aparece em relatos bíblicos. Os gregos também ajudaram na evolução do perfume, de acordo com sua mitologia a criadora do perfume foi Vênus: ''Certa vez, a deusa da beleza teria ferido o dedo e deixado cair uma gota de sangue sobre uma rosa. Cupido, o deus do amor, com um beijo na flor teria selado a alquimia, transformando o sangue em fragrância.''

Na Índia e na Arábia surgiram os grandes perfumistas. Os árabes não só compreendiam, assim como tinham conhecimentos avançados de higiene e medicina.

O médico Avicena descobriu, por acaso, os princípios básicos da destilação a vapor. Os gregos deram continuidade à pesquisa do perfume e desenvolveram o processo de destilação de óleos aromáticos.

Um século após o nascimento de Cristo, já estava em expansão o comércio de essências perfumadas, que se iniciou com os árabes.

Desde a antiguidade, os perfumes estiveram sempre ligados à nobreza e à aristocracia, principalmente devido às dificuldades técnicas para obtê-los.

A Imperatriz Josefina, que vivia envolta de uma nuvem de almíscar, reuniu os maiores perfumistas do século XIX. Foi neste século que surgiram os perfumes fortes à base de essências florais. Inicialmente eram baseados em tinturas de benjoim, vétiver, baunilha e patchouli. A mulher de Napoleão III, a Imperatriz Eugênia, fez o perfume entrar definitivamente em moda na França.

Além do segredo guardado a sete chaves das fórmulas dos perfumes, era grande a dificuldade técnica para produzi-los antes da industrialização. Para se ter uma idéia, são necessárias cinco toneladas de rosas para se conseguir um quilo de óleo e é preciso quatro mil quilos de pétalas de jasmim para se conseguir apenas trinta gramas de solução concentrada. Muitas outras matérias primas usadas na formulação dos perfumes vêm do mundo animal: o castoréum provêm do castor macho da Rússia, Sibéria ou Canadá; o âmbar (não confundir com a resina fóssil), que é uma secreção do cachalote, um cetáceo comum nas costas de Madagascar, e o almíscar, que é uma secreção do cio do gato-de-algália, ou almiscareiro, que vive nas montanhas da Índia, Birmânia, Mongólia, China e no Himalaia. Mas que ninguém pense que ainda se sacrificam esses animais para a obtenção da matéria prima; hoje existem excelentes substitutos sintéticos para essas essências.

A industrialização popularizou o uso do perfume, embora algumas marcas continuem tendo preços proibitivos, o que valoriza o trabalho do perfumista. O equilíbrio das dezenas de componentes da fórmula de um perfume, alguns em doses tão ínfimas que os modernos processos de análises não conseguem determinar, fez com que o perfume entrasse no campo da arte.

No mercado da arte e antiguidades, o perfumeiro e o frasco de perfume antigo se tornaram itens de colecionismo, alguns deles alcançando preços inimagináveis. As fábricas de perfumes sempre se preocuparam em criar embalagens e frascos bem requintados. Isso porque eles sempre souberam que a apresentação visual é muito importante, pois assim como a moldura valoriza o quadro e a jóia é valorizada pelo porta-jóias, um perfume é ressaltado pelo frasco e tudo que o envolve. Os colecionadores de frascos de perfumes antigos vivem garimpando pelas feiras de antiguidades e antiquários atrás de peças raras, preferencialmente as que contenham a essência original.


A evolução do perfume dos anos 30 até os anos 2000:


ANOS 30
Notas orientais (misturas com baunilha) são o máximo da época e dá-se o retorno de algumas fragrâncias clássicas;
ANOS 40
Depois da Guerra, a esperança em tempos melhores fez com que surgissem as notas verdes, como que para despertar o aroma agradável e a paz dos campos. Lançam-se perfumes para mulheres sensuais;
ANOS 50
Época do rock´n´roll e das fragrâncias mais comportadas;
ANOS 60
Em plena era de Woodstock, as notas florais e aldeídicas são predominantes em quase todas as criações;
ANOS 70
A grande descoberta da época foi a categoria dos orientais para as mulheres que gostavam de provocar;
ANOS 80
Época do consumismo. Houve um incremento dos perfumes; florais doces;
ANOS 90
Fragrâncias leves e frescas. Tema mais importante: água;
ANOS 2000
Romantismo.